A sala é ampla, a porta diferente das outras é de uma madeira escura e fechadura de pura prata, ao adentrar o cheiro de morangos é bem receptivo, mas o cheiro não chega a ser enjoativo, apenas suave. Dividido em dois ambientes o mesmo é um dos maiores do Hospital, no primeiro, assim que a porta é aberta, tem uma enorme mesa onde papéis estão sobre espalhados, atrás da mesa uma poltrona grande e macia, feita especialmente para a doutora, atrás da poltrona um enorme janela que da uma bela vista aos jardins, a frente da mesa há três poltronas em tons pastéis e macias. A esquerda da mesa uma pequena estante repleta de livros sobre histórias infantis, as paredes são pintadas por um lilás, cor favorita da médica, e o chão é branco. Menos de meio metro ao lado da estante tem uma abertura onde deveria ter uma porta, passando por ela se chega em um novo ambiente do consultório. Esse tem uma janela, quase sempre fechada, a direita, quando se entra, a frente, no fundo, livros aos montes que ocupam toda a parede e vão do chão ao teto. A esquerda, quando se entra, tem uma cama confortável, diferente das macas dos pobres hospitais trouxas, as paredes e o teto são brancos. Ao lado da janela a um enorme armário com todos os tipos de utensílios médicos para poder ser utilizado na consulta e para prestar socorro e ao lado do armário uma geladeira para armazenar os produtos que precisam de certa refrigeração. Ao lado da cama uma poltrona branca e confortável. Entre os livros há um de capa vermelha dentre tantos, ao puxá-lo para baixo uma porta se abre dando espaço a um cômodo secreto, lá dentro há um divã com espaço para dois, uma geladeira que tem mais doces do que bebidas, além de algumas seringas com morfina. O ar lá dentro é sempre mais frio que o normal. Há também caixas de som e uma grande tela embutida na parede, sala não vista por fora.