Um ambiente que incomoda aqueles que não são acostumados com o cheiro de poeira e pólvora. Atrás da pequena porta de madeira desgastada, a primeira visão que se tem daquele recinto é de um local extremamente tedioso e abafado. Uma sala larga de dois metros e meio de altura, iluminada por archotes que flutuam de um lado a outro. Um claustrofóbico não aguentaria ficar lá dentro por conta das suas paredes rústicas de cor preta e o fogo intenso vindo das lareiras no fundo da sala. Várias, uma ao lado da outra, feitas de pedras negras e douradas, as lareiras vivem em constante movimentação. Os funcionários daquele lugar trabalham na parte técnica, fazendo manutenções de lareiras ou até mesmo na área de vigilância, ou trabalham em suas mesas que ficam logo no inicio da sala. Todas de carvalho cinza e espaçosas, uma para cada funcionário organizadas lado a lado pelos cantos. No centro da sala fica uma espécie de ladeira central, como se fosse uma fogueira, que é utilizada com frequência para acessar o vácuo onde passamos ao usar o pó de flu. É por ali que muitos fugitivos são presos ao tentarem escapar usando lareiras.