Enquanto o ministério da magia sofreu determinadas reformas e modificações pelos séculos, o ambiente mais sóbrio, obscuro e intimidador, não. Sendo esse o velho décimo tribunal. Toda sua arquitetura nunca perdeu seu estilo medieval, com as paredes feitas com grandes blocos de pedra enegrecida, piso frio e pedra batida, teto alto e com inscritos e desenhos no centro, incluindo a balança da justiça e sem janela alguma. Sua entrada se dá pelos fundos, por uma enorme porta dupla de madeira negra reforçada, onde logo se vê à esquerda e direita duas grandes arquibancadas de madeira de lei tão antigas que rangem só de olhar, robustas e comportando a plateia dos julgamentos abertos a elas, elas são cercadas por muretas de madeira altas, para que ninguém interfira no julgamento e entra-se nelas por uma mínima porta na extremidade próxima da porta. Na parede da frente duas arquibancadas, separadas por uma bancada no meio com espaço para apenas uma pessoa. De cada lado desta arquibancada ficam os Wizengamot, os advogados e conselheiros do mundo bruxo. Na bancada do meio o juiz toma sua posição, conduzindo os julgamentos. No centro da sala ficam os réus, que podem estar imobilizados quando perigosos ou livres quando mais inofensivos. Nas paredes archotes pouco iluminam o ambiente, dando-lhe um aspecto sombrio semelhantes ao de masmorras. Neste local os mais relevantes julgamentos ocorrem, único nível do orgão que não se pode alcançar por elevadores.